Excelente. Tratar como mera questão tecnocrática uma das maiores fontes de conflito social no capitalismo, o horário de trabalho, inevitavelmente traz consigo agendas políticas pouco simpáticas aos trabalhadores.
Embora seja importante o número de dias se trabalho por semana, acaba por ser mais importante o número de horas de trabalho por dia (que acaba por se refletir no número de horas de trabalho por semana). Não vale a pena trabalhar todos os dias para depois me sentir sobrecarregado e "com os bofes de fora" ao fim de cada dia. Logo é mais importante a questão das 35 horas por semana (8 horas por dia), até porque muitas das propostas de 4 dias de trabalho acabavam por aumentar a carga diária de trabalho.
De toda a literatura que já li sobre esta temática há chego sempre a uma mesma conclusão. É evidente que há benefícios para os trabalhadores e que estes terão um custo. Assim, só é possível imaginar o sucesso desta medida, se aplicada a toda a economia. Fundamentalmente baseado no principio de que tendo os trabalhadores mais tempo livre, os mesmos vão aplicar o seu tempo em duas vias: conhecimento/empreendedorismo e/ou lazer. E vão ser estas duas vertentes que vão ajudar a desenvolver a economia para cobrir os custos atrás referidos. Vai ser sempre muito difícil ter um mercado de trabalho a funcionar a duas velocidades, porque para além das entropias e dos custos que criam por um lado, não haverá benefícios económicas suficientes para os cobrir.
Excelente. Tratar como mera questão tecnocrática uma das maiores fontes de conflito social no capitalismo, o horário de trabalho, inevitavelmente traz consigo agendas políticas pouco simpáticas aos trabalhadores.
Embora seja importante o número de dias se trabalho por semana, acaba por ser mais importante o número de horas de trabalho por dia (que acaba por se refletir no número de horas de trabalho por semana). Não vale a pena trabalhar todos os dias para depois me sentir sobrecarregado e "com os bofes de fora" ao fim de cada dia. Logo é mais importante a questão das 35 horas por semana (8 horas por dia), até porque muitas das propostas de 4 dias de trabalho acabavam por aumentar a carga diária de trabalho.
De toda a literatura que já li sobre esta temática há chego sempre a uma mesma conclusão. É evidente que há benefícios para os trabalhadores e que estes terão um custo. Assim, só é possível imaginar o sucesso desta medida, se aplicada a toda a economia. Fundamentalmente baseado no principio de que tendo os trabalhadores mais tempo livre, os mesmos vão aplicar o seu tempo em duas vias: conhecimento/empreendedorismo e/ou lazer. E vão ser estas duas vertentes que vão ajudar a desenvolver a economia para cobrir os custos atrás referidos. Vai ser sempre muito difícil ter um mercado de trabalho a funcionar a duas velocidades, porque para além das entropias e dos custos que criam por um lado, não haverá benefícios económicas suficientes para os cobrir.