4 Comentários

“ Embora ainda tenham muito em comum com os outros trabalhadores”. O problema é que eles não sabem que têm!

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Concordo plenamente com o seu comentário. De facto, há um completo e total distanciamento de uma realidade que também é a deles. Um exemplo: sou professor. É muito difícil mobilizar os meus colegas para as lutas como do direito à habitação, ou em defesa do SNS. É muito difícil porque a maior parte dos professores ainda se vê como classe média alta, quando na realidade já nem pequena burguesia são. Muitos ainda se agarram ao "canudo" para se distinguir dos "outros". Mas, a bem da verdade (e em alguns casos), são tão proletários quanto "os outros". Já tive colegas meus, por exemplo, referirem-se aos trabalhadores que vivem nos bairros da periferia como "descamisados", quando na realidade eles também vivem nos mesmos bairros da periferia, o que explica muita coisa.

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É necessária uma redução da carga semanal e da carga horária de trabalho - aliás, em linha com o que a História nos demonstra -, mas sem redução do salário. Isto, uma vez que o trabalho final produzido pelo trabalhador mantém-se igual ou até aumenta, e o que se reduz é a carga horária dispendida em cada tarefa. Mas para isso terá de haver uma iniciativa de "semana dos 4 dias" liderada pelos trabalhadores, não pelo patronato.

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quanto menos o pessoal trabalhar mais dinheiro vai gastar nas grandes superfícies, e, estão vocês sempre contra o grande capital

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